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Opel Rekord A surgiu há 60 anos

12/04/2023 | Automóvel

·         Mais moderno, maior e mais elegante: o Rekord A sucedeu ao Rekord P2 em 1963

·         Vários formatos de carroçaria: berlina, coupé, station wagon e versão comercial

·         Linhas limpas: design simples com utilização vantajosa e generosa do espaço

·         Ousado e genuíno, focado e eletrificado: eis a mais recente geração Astra.

 

 

O ano de 1963 foi recheado de grandes acontecimentos: John F. Kennedy, Presidente dos EUA, visitou Berlim Ocidental e proferiu a lendária declaração “Ich bin ein Berliner”; o Chanceler alemão Adenauer renunciou ao seu cargo, na então capital Bona, aos 87 anos de idade, tendo como sucessor Ludwig Erhard, considerado o “pai” do milagre económico alemão; entre as gerações mais jovens, os Beatles celebravam os seus feitos e conquistavam as tabelas discográficas.

 

Foi, também, um ano muito movimentado na indústria automóvel, com um novo estilo a despontar. Foi na primavera desse ano que a Opel apresentou o novo Rekord, “Um automóvel avançado e intransigente”, como referia o catálogo de vendas da época. Com a sua combinação de linhas nítidas e uma exemplar utilização do espaço, o novo modelo de gama média inspirou o público em geral. Exatamente como faz agora, quase seis décadas depois, a mais recente geração Astra: mais definido, mais arrojado e mais focado do que nunca, além de ser, pela primeira vez, eletrificado. O Astra exibe a abordagem da Opel para um futuro com zero emissões locais e tecnologias inovadoras.

 

1953: o ano em que tudo verdadeiramente começou para o Opel (Olympia) Rekord

 

Há 60 anos, a Opel apresentou, pela primeira vez, o Rekord. No entanto, a história do nome deste modelo de sucesso de gama média é um pouco mais elaborada, remontando a mais algum tempo atrás. Isto porque o seu antepassado fora o Opel Olympia Rekord, introduzido no mercado em 1953, ou seja, há 70 anos, no que foi o primeiro projeto totalmente novo da Opel desde a retoma da produção de veículos, em 1946. Para o Model Year de 1957, a Opel também se referia ao Olympia Rekord como “P1”, uma referência ao seu para-brisas panorâmico. A partir de 1960, a Opel renunciava totalmente ao nome Olympia e o novo modelo, o Rekord P2, recebia o suplemento numérico “2”, embora o para-brisas já não tivesse a forte curvatura do seu antecessor. Depois, na primavera de 1963, a Opel apresentava um novo veículo de dimensões médias, assim nascendo o Rekord A.

 

Design nítido e excelente utilização do espaço: o Rekord A destaca-se pelo seu estilo e versatilidade

 

O novo Opel Rekord A atraiu as atenções logo desde o seu lançamento com o seu design nítido e suave. As brochuras promocionais da época referiam que “Os condutores elogiaram particularmente a carroçaria lisa e simples e a generosa disponibilidade de espaço. Com o seu conforto interior e os seus atributos de condução, esta novidade de Rüsselsheim posiciona-se no setor que, há dez anos, era ainda uma exclusividade do Kapitän, apresentado mesmo melhores argumentos no interior, mas utilizando menos 20 por cento de combustível”.

 

No Rekord A, as formas curvilíneas, típicas da escola americana, deram lugar a superfícies lisas. Os faróis deixaram de estar posicionados acima da grelha, passando a flanqueá-la em ambos os lados, num plano de altura que torna a “face” do veículo numa unidade visual, ou seja, praticamente um primeiro antepassado da atual “face” da marca, o Opel Vizor, inspirada pelo Opel Manta. As secções laterais e a traseira também impressionam pela sua nitidez. Os frisos ou aplicações decorativas cromadas tornaram-se supérfluas e deixaram de ser apreciadas pelo público: o novo modelo concentrava-se apenas no essencial.

 

Este novo conceito permitiu oferecer ao condutor e aos passageiros um automóvel com as melhores proporções possíveis: medindo 4.512 x 1.696 x 1.465 milímetros (comprimento x largura x altura), o Rekord A quase não mudou em comparação com o seu antecessor, mas, no entanto, tornou-se significativamente maior no interior. Graças aos métodos de desenvolvimento mais modernos da altura, foi possível obter um ganho significativo no espaço, com um efeito positivo no conforto e na utilização quotidiana. Também com 4,51 metros de comprimento, a carrinha oferecia mais de dois metros cúbicos de volume de carga. Graças à generosa distância entre eixos, com quase mais dez centímetros (2.639 mm), os ocupantes dos bancos traseiros, em particular, desfrutavam de mais espaço para as pernas. Além disso, a forte inclinação do para-brisas e do óculo traseiro reforçavam a silhueta longa e elegante do Rekord A.

 

Paralelamente, a segurança e a experiência de condução foram o foco do seu desenvolvimento. A rigidez torsional da carroçaria foi aumentada em cerca de 30 por cento. Além disso, o Rekord A estava equipado com um volante de segurança de dois raios, podendo, também, ver-se dotado com opcionais como travões de disco à frente e um sistema de travagem de duplo circuito. O sistema de aquecimento e ventilação foi alvo de uma nova conceção e beneficiou o conforto e a segurança. Por exemplo, as saídas de ventilação para as janelas laterais estão localizadas nas pontas do tabliê, de modo a poder eficazmente anular o eventual embaciamento.

 

Liberdade de escolha: as várias variantes do Opel Rekord A

 

Com o Rekord A, os responsáveis da Opel ofereceram aos clientes uma ampla variedade de versões que satisfaziam praticamente todos as preferências e perfis de exigência: o modelo do segmento médio, que na época estava disponível a partir de 6.830 marcos alemães, estava disponível como berlina de duas e quatro portas, com ou sem equipamento de luxo, coupé desportivo e uma versátil e prática carrinha Rekord Caravan. A gama era complementada por uma versão comercial do tipo carrinha, com carroçaria de três portas. Os clientes tinham seu dispor um total de 28 cores diferentes, 13 com apenas uma tonalidade e 15 bi-tom. O equipamento de série incluía o sistema Opel de aquecimento do habitáculo por radiador de água quente, ventilação de ar fresco, limpa para-brisas, um sistema de fecho central (algo muito invulgar à época), bancos e revestimentos interiores em imitação de couro e, no caso da station wagon, uma cobertura para a roda suplente na secção traseira.

 

Os motores de quatro cilindros em linha, com 1,5 e 1,7 litros de capacidade e potências de 55 cv e 60 cv, garantiam desempenho e fiabilidade. Para os que buscavam um nível de desempenho superior, existia a versão Rekord “6”, disponível a partir de 1964. Graças ao seu motor de 6 cilindros em linha, de 2,6 litros e 100 cv, esta versão tinha capacidade para alcançar uma velocidade máxima superior aos 170 km/h. O Rekord “6” é também considerado o antepassado do Opel Commodore.

 

A última unidade do Rekord A saiu da linha de montagem no outono de 1965, tendo imediatamente dado lugar a uma nova geração Rekord.

 

Desempenho responsável: a mais recente, e eletrificada, geração do Opel Astra

 

Desempenho e design emocional representam os atuais valores da mais recente geração do Opel Astra, um bestseller compacto que se apresenta agora, pela primeira vez, em versões eletrificadas, tanto na berlina de cinco portas como na station Astra Sports Tourer. Além disso, o Astra e o Astra Sports Tourer, com comprimentos de 4,37 e 4,64 metros, respetivamente, refletem as dimensões do antigo modelo do segmento médio Rekord A. Na suas versões híbridas plug-in, o vencedor1 do "Volante de Ouro 2022" [1] oferece um prazer de condução responsável, com zero emissões locais. As mais recentes adições à gama Astra, as novas versões da submarca Opel GSe (sigla para “Grand Sport electric”), reforçam ainda mais esta realidade. Com uma potência do sistema de 165 kW/225 cv e um binário máximo de 360 Nm, o Astra GSe estabelece novos padrões na sua classe (valores combinados WLTP[2]: consumo: 1,2-1,1 l/100 km; emissões de CO2: 26-25 g/km). Graças à bateria de iões de lítio de 12,4 kWh, pode percorrer até 64 quilómetros sem emissões locais, de acordo com a norma WLTP[3] (EAER City de acordo com a norma WLTP3: 69-73 km).

 

Além do mais, a atual geração Astra interpreta a forte herança da marca de uma forma inovadora e inspiradora: linhas nítidas e excitantes, sem adornos supérfluos e a caraterística “face” Opel Vizor da marca, inspirada no Manta A. O Astra é também altamente prático e versátil. No caso da elegante e desportiva versão Sports Tourer, oferece até 1.634 litros de volume de carga; mesmo na versão híbrida plug-in, está disponível uma capacidade de carga máxima de 1.553 litros, com as baterias alojadas sob o piso da carroçaria.

 

A atual geração Astra assegura, também, um elevado nível de segurança e conforto: diversas tecnologias de ponta, incluindo faróis Intelli-Lux Pixel LED®, adaptativos e sem brilho, com um total de 168 elementos LED, sistema Intelli-Drive 1.0, que combina vários sistemas de assistência ao condutor, e o Pure Panel Cockpit, totalmente digital e de operação intuitiva. Em linha com a tradição da marca, a Opel continua a disponibilizar inovações de segmentos superiores em modelos mais populares, tornando-os acessíveis a todos.



[1] AUTO BILD, edição 45/2022, e “BILD am SONNTAG”, edição 46/2022, categoria “Melhor automóvel até 50.000 euros”.

[2] Valores determinados através do método de teste mais realista WLTP (Worldwide harmonized Light vehicles Test Procedure) que substitui o procedimento de teste NEDC (New European Driving Cycle). O consumo de um veículo, as emissões de CO2 e a autonomia dependem não só da utilização eficiente de energia pelo veículo, mas também são influenciados pelo estilo de condução e por outros fatores não técnicos. A informação sobre consumo e emissões não se refere a um veículo individual e destina-se apenas para efeitos de comparação entre os vários tipos de veículos.

[3] Autonomia determinada de acordo com a metodologia de teste WLTP (R (EC) No. 715/2007, R (EU) No. 2017/1151). A autonomia real pode variar em função das condições diárias e depende de vários fatores, em particular do estilo de condução pessoal, características do percurso, temperatura exterior, utilização de aquecimento e ar condicionado e pré-condicionamento térmico.

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